quinta-feira, 24 de julho de 2014

(...)

Não sei que diga, não sei que pense, não sei que faça.

E tudo o vento levou

Realmente não vale a pena insistir. O que já foi fantástico agora não é. Porque dantes eu fazia parte dos planos e agora não. E eu tento que o que tinhamos não se perca mas está cada vez mais difícil. Agora há outras prioridades e eu não faço parte delas. Tenho pena porque o que tinhamos era bom, estavamos aqui nos bons e maus momentos (e estes foram tantos, mas tudo se superou). Mas tudo muda e já percebi que por muito que tente tudo se vai perder. Começo a ficar cansada de tentar, de querer e de ser sempre a segunda opção (ou a terceira, ou a quarta).

Palavras afiadas

"Tu não tens trabalho nenhum."
"Eu planeio, corrijo, vejo se já estás a fazer bem, volto a corrigir."
"Quem me dera também não ter trabalho em pensar. Assim era fácil."
"É como se fosses para uma aula de zumba."


Estas palavras entram-me pelos ouvidos mas vão directas ao coração e desfazem-no em pedaços. Agora já não há mais desculpas mas tudo continua igual.
E nestes momentos tudo o que quero é ficar sozinha no meu canto

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Ter de ir outra vez

Porque tudo o que eu mais queria era não ter de ir outra vez. Mas não posso recusar. Já disse muitas vezes que não quero e não me deram hipotese. Mas pior de tudo é ter alguém a dizer-me que só vou porque quero. EU NÃO QUERO MAS SOU OBRIGADA. E nada mais posso fazer contra isso.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades

Agora tudo é diferente. As palavras são mais secas, ditas com frieza. Agora somos apenas conhecidas que se cruzam e dizem apenas um olá. Já não fazemos parte do mesmo grupo, não saímos, não partilhamos aventuras. Já não nos rimos como antes nem há cumplicidade no olhar. Ainda tentamos fazer um esforço mas é tão forçado. E o que aconteceu para estarmos assim? Não sei. Só sei que tenho pena. Tenho pena de não fazer falta. Tenho pena de não ser prioridade no pensamento como antes. Mas mudam-se as vontades e contra isso nada posso fazer.

Já passou... Ufa!

Finalmente ontem foi a defesa da tese de doutoramento do meu querido maridinho.
Um ano e meio depois, com muitas tropelias pelo meio e com algumas pessoas a fazerem de tudo para o atrasar, finalmente chegou ao fim esta etapa. Correu tudo muitíssimo bem, com muitos elogios e projectos para o futuro. Por isso aqui fica os meus parabéns por todo o trabalho e persistência (eu não teria tido e teria mandado tudo para o ar).



P.S: Doutor por extenso (já dizia a outra).

terça-feira, 8 de julho de 2014

Bolos e bolinhos - 6

No Sábado passado saiu mais uma iguaria da minha cozinha. Desta vez foram uns maravilhosos rissóis de bacalhau, receita da avó Lina. Toda a minha familia adora e sempre que há estes rissóis na mesa é ver quem chega primeiro antes que acabem. Deixo-vos aqui a foto dos ditos ainda por fritar (foram congelados para depois se fritar a gosto). Na foto apenas se vê meia dúzia deles mas desenganem-se porque por baixo estão cerca de 60.
Aqui estão eles prontinhos a serem entregues.


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Friends will be friends...

Por vezes dou por mim a pensar que ao longo destes meus 29 anos foram passando por mim muitos amigos. Amigos bons, amigos menos bons (será que neste caso se chamam amigos?). O que é certo é que, e salvo uma ou duas excepções, todos eles foram seguindo suas vidas e acabamos por deixar de ter contacto. Ou porque mudaram de escola, ou porque foram para faculdades diferentes, ou porque mudaram de casa, ou porque emigraram, ou porque deixaram de dançar, ou simplesmente porque sim. O mais engraçado é que se pensar bem, e mais uma vez salvo uma ou duas excepções, nunca houve uma zanga ou desentendimento para deixarmos de conviver. E tenho pena, porque realmente muitas destes meus amigos eram realmente meus amigos. Passamos bons momentos, partilhamos aventuras, alegrias, tristezas, segredos,enfim bons momentos. E fico triste quando me cruzo com uma dessas pessoas e às vezes o que tenho é um "olá" seco. Mas porquê? Porquê se eramos tão amigos e de repente... nada. Será que eu não sei manter amizades? Será que digo coisas que os magoam? Mas se assim é, porque não falar e esclarecer tudo? Porque não perguntar "está tudo bem?" ou " porque me disseste aquilo?" ou " olha não gostei que me tivesses digo isto ou aquilo.". Porque eu quando noto que algo não está bem com certa pessoa pergunto, esclareço se fui eu ou se é por qualquer outra coisa alheia a mim. Detesto mal-entendidos e ainda detesto mais quando amizades são destruídas pelos mesmos. Não faz sentido. Ou serei só eu a pensar assim? Já vos aconteceu ou é só comigo?